Casais de Deus, temos uma vocação universal à santidade vemos isso no documento Lumen Gentium. LG 39
Em todos os estados de vida (sacerdócio, celibato, matrimônio) somos chamados a nos santificar. Temos o ingênuo pensamento que só nos religiosos devem ser Santos.
São João Paulo segundo canonizou 482 Santos em 27 anos de pontificado. Dentre eles, encontrava- Se os pais de Santa Teresinha e o leigo médico chamado Jose di Moscati. Daí já dá pra ver como as portas da santidade estão abertas a todos os estados de vida.
Como faremos isso quando percebemos que só um dos cônjuges reza, crê e vive a fé?
Encontramos a resposta na palavra de Deus: I Cor 7,14
14Porque o marido que não tem a fé é santificado por sua mulher; assim como a mulher que não tem a fé é santificada pelo marido que recebeu a fé. Do contrário, os vossos filhos seriam impuros quando, na realidade, são santos.
O esposo que crê santifica a esposa que não crê.
Esta palavra nos traz uma grande esperança! Pense que para que isso aconteça é necessário que este esposo que crê viva com retidão sua vida de fé. Que consolo! Basta que eu viva a minha fé e creia que minha vida em Deus santifica meu cônjuge. Mesmo quando os dois creem e vivem a fé, com certeza vamos tornado nosso cônjuge mais santo.
Para conseguir atingir esses objetivos, vamos ofertando a Deus os desgostos cotidianos, o pecado de meu cônjuge, o tempo em que a graça virá sobre este esposo que não crê. Enfim, preciso ofertar minha vida pela santificação de meu cônjuge e esperar em Deus .
Podemos oferecer a Deus pequenas e grandes coisas pela santificação daquele que amamos, não desistir de nosso casamento, indo atrás da “felicidade “. Podemos esclarecer aqui que a felicidade é Deus e Deus é a felicidade.
Por : Luci Mara consagrada da comunidade Boa Nova .