Amados, o amor de Cristo esteja convosco!
Estamos num período litúrgico da Igreja muito importante: a quaresma. 
Este é um tempo em que a Igreja se prepara, através do jejum, da esmola, da penitência e da oração, para bem celebrar os mistérios da nossa salvação: a paixão, morte e ressurreição do Senhor Jesus… a Páscoa do Senhor.
O grande apelo deste período da quaresma é o chamado à CONVERSÃO DO NOSSO CORAÇÃO À DEUS, pois sem um coração convertido não conseguiremos desfrutar das bênçãos e graças conquistadas pelos méritos do Senhor Jesus nesta terra, e muito mais, não alcançaremos o céu.
Isso é tão verdadeiro e profundo, que São Paulo lembra aos irmãos da cidade de Éfeso para caminharem para uma conversão profunda… vejamos o texto: Efésios 4,17-24
17Portanto, eis o que digo e conjuro no Senhor: não persistais em viver como os pagãos, que andam à mercê de suas ideias frívolas.18Têm o entendimento obscurecido. Sua ignorância e o endurecimento de seu coração mantêm-nos afastados da vida de Deus.19Indolentes, entregaram-se à dissolução, à prática apaixonada de toda espécie de impureza.20Vós, porém, não foi para isto que vos tornastes discípulos de Cristo,21se é que o ouvistes e dele aprendestes, como convém à verdade em Jesus.22Renunciai à vida passada, despojai-vos do homem velho, corrompido pelas concupiscências enganadoras.23Renovai sem cessar o sentimento da vossa alma,24e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade.

Viram como São Paulo é enérgico em suas palavras quando pede “renunciai a vida passada…”
Isto porquê, São Paulo se preocupa com a salvação dos seus irmãos, e para ele é clara a visão de que, sem conversão profunda, sem mudança de vida, não há possibilidade de céu… não há possibilidade de comunhão com Deus…
Portanto, temos hoje, esse tempo para “renunciar” a vida passada, chamada quaresma, temos hoje a possibilidade de abrir o coração, e desejar que o Senhor nos converta pelo seu Espírito Santo… o tempo é hoje… é agora… não perca tempo meu irmão, minha irmã…

Por: Naor Antonio – fundador da Boa Nova